ANSIEDADE
- Erasmo Lima
- 14 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de mar.

Segundo o DSM-5, “os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessiva e perturbações comportamentais relacionadas. Medo é a resposta emocional à ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura”. Muitos dos transtornos de ansiedade se desenvolvem na infância e tendem a persistir na vida adulta se não forem tratados.
A ansiedade é uma resposta natural do corpo a situações de estresse, incerteza ou perigo. Ela pode ser entendida como uma reação emocional que envolve sentimentos de apreensão, preocupação e medo. Embora a ansiedade em níveis moderados possa ser uma resposta adaptativa que nos ajuda a enfrentar desafios e nos preparar para situações complexas da vida, quando se torna excessiva ou persistente, pode se transformar em um problema sério.
Seus sintomas podem variar, mas geralmente incluem "vigilância em preparação para o perigo futuro, comportamentos constantes de esquiva", inquietação, fadiga, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular, palpitaçoes no coralção e distúrbios do sono. Em casos mais graves, a ansiedade pode levar a ataques de pânico, que são episódios súbitos de medo intenso acompanhados de sintomas físicos, como palpitações, falta de ar e sensação de desmaio.
A ansiedade pode ser desencadeada por uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética, desequilíbrios químicos no cérebro, experiências de vida estressantes e fatores ambientais. O tratamento pode envolver psicoterapia, medicação ou uma combinação de ambos, e é fundamental que as pessoas que experimentam ansiedade em níveis que afetam sua qualidade de vida busquem ajuda profissional.
O papel do psicoterapeuta nesses casos é propiciar juntamente ao paciente a possibilidade de resgatar por meio da catarse “memórias e sentimentos” que estão reprimidos no inconsciente, para que ele possa localizar o fator interno ou externo, que está levado-o a uma condição de angústia insuportável, a qual ultrapassou a sua capacidade de enfrentar essa situação sozinho.
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